quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A força dos músculos e ossos


O ser humano tem a sorte de estar edificado sobre um esqueleto sólido como o concreto armado. Nossos 206 ossos, além de sustentar o corpo e proteger os órgãos internos, proporcionam uma estrutura sobre a qual atuam os músculos, poderosas massas fibrosas contráteis que possibilitam os movimentos. Desprovidos de esqueleto e musculatura, seríamos criaturas flácidas e indefesas, que deslizariam pelo chão como plantas rasteiras.
Constituído por ossos, músculos, tendões, ligamentos e outros componentes das articulações, o sistema músculo-esquelético é o engenho mecânico mais completo já projetado pela natureza, capaz de executar variadas ordens emitidas pelo cérebro – desde pintar um soldadinho de chumbo até rebocar grandes objetos. Os ossos estão preparados para resistir a movimentos fortes e bruscos. Essa característica é fruto de sua arquitetura interna. Fibras de colágeno e cristais salinos se entrelaçam para formar algo parecido com um edifício: as fibras de colágeno equivalem a barras de aço, que garantem ao osso grande resistência à tensão, enquanto o papel do cimento é executado por cristais de hidroxiapatita. Esses, tão duros quanto o mármore, garantem às peças esqueléticas uma resistência à compressão superior à do concreto armado.

Em constante regeneração
No centro dos ossos encontra-se a medula, uma substância suave e menos densa em que se localizam células especializadas em uma função vital, embora às vezes ignorada ou esquecida: a produção do sangue. Como qualquer tecido vivo, os ossos estão em processo constante de regeneração. O ossovelho é digerido por células ósseas chamadas osteoclastos. Quando elas terminam sua tarefa, abandonam o meio para que os osteoblastos, outra família celular, reconstituam as porções de ossoeliminadas. Normalmente, exceto nos ossos em crescimento, as taxas de tecido ósseo digerido e reconstituído são iguais entre si, de modo que sempre teremos a mesma quantidade de osso.
Para nossa infelicidade, esse equilíbrio se rompe naturalmente à medida que envelhecemos. Os ossos humanos atingem seu maior vigor por volta dos 30, 35 anos de idade. A partir de então, podemos perder de 3 a 5 mm de densidade óssea por ano. E mais: certas doenças, o sedentarismo, a deficiência de cálcio e vitamina D, o uso de determinados medicamentos, o abuso de álcool e cigarro e a menopausa precoce, entre outros fatores, podem acelerar a perda de qualidade e quantidade do tecido ósseo.
O esqueleto de pouco serviria se não fosse acionado pela musculatura que o envolve. Responsável pela postura e pelos movimentos, a musculatura esquelética é composta por cerca de 600 músculos de diferentes formas e tamanhos – do milimétrico estapédio do ouvido médio ao quadríceps da coxa, milhões de vezes mais volumoso. Cada músculo é constituído por fibras musculares de dois tipos principais: as de contração rápida, que facilitam a execução dos movimentos explosivos, e as de contração lenta, úteis nas atividades de resistência. Algumas pessoas têm mais fibras lentas que rápidas. Em outras, ocorre o contrário. Essas diferenças musculares podem definir nossa aptidão para realizar certos exercícios ou nos sobressairmos em um dado esporte: pessoas com mais fibra rápida se destacam nas provas de salto e nas corridas de 100 m, ao passo que os mais ricos em fibras lentas tendem a vencer as maratonas.
Não há comprovação científica de que o treinamento físico modifique as quantidades relativas dos tipos de fibra muscular. A composição fibrosa dos músculos é uma herança genética. Por isso, pode-se falar em uma predisposição para esportes específicos. Compare: numa pessoa normal, a proporção média entre fibras rápidas e lentas no quadríceps é de 55 para 45%; num corredor de maratona, de 18 para 82%; num velocista ou saltador, de 63 para 37%.
A predisposição genética também está relacionada à massa muscular e à secreção de testosterona, o hormônio que garante aos homens uma musculatura mais exuberante que a das mulheres. Mas, diferentemente do que ocorre em relação à composição fibrosa, a atividade muscular influi no aumento da massa e da resistência. O sedentarismo deixa os músculos mais fracos e pode causar atrofia, ao passo que o treinamento ajuda a aumentar o volume dos músculos, melhora sua potência e os deixa mais resistentes à fadiga.
Viciados em malhação
Uma dieta balanceada e a atividade física regular favorecem uma musculatura mais saudável e retardam o declínio natural da força e da capacidade de movimentação do corpo. Nos dias de hoje, muita gente relaciona a boa forma à beleza e ao sucesso. Por isso, a atividade física pode se converter numa obsessão patológica. Os psiquiatras advertem que o culto exagerado à hipertrofia muscular pode ser o primeiro passo para a vigorexia, também conhecida como Síndrome de Adonis, um transtorno cada vez mais comum entre homens de 18 a 35 anos. Quem sofre desse mal pode dedicar até cinco horas diárias ao fortalecimento dos músculos e, ainda assim, se achar fraco e flácido.
A maioria das pessoas não percebe que a principal vantagem do exercício físico regular é, na verdade, proteger o corpo das doenças reumáticas. Quando o aparelho locomotor adoece, a qualidade de vida cai vertiginosamente: dor, inchaço, enrijecimento das articulações, fisgadas, distensões, fraqueza e cansaço localizado em partes do corpo, perda do apetite e, claro, dificuldade para se movimentar.
Uma em cada quatro pessoas que recorrem a um médico tem sintomas de problemas músculo-esqueléticos. Já foram descritas mais de 300 doenças que afetam ossos, articulações, músculos, ligamentos e tendões. Essas doenças são chamadas popularmente de reumatismos. Algumas delas, como a artrite, são causadas pela degeneração da cartilagem que envolve as articulações. Outras, como a artrose reumática, decorrem de uma persistente inflamação articular. Às vezes, o problema é o inchaço da articulação devido ao acúmulo de cristais de ácido úrico, como na gota, e em outros casos são as articulações da coluna que se inflamam, “fundindo-se” entre si, como na espondilite anquilosante. Nas pessoas com osteoporose, os ossos se descalcificam. Quem tem fibromialgia sofre de dor e rigidez nos tecidos moles, como músculos e tendões.
“As doenças do aparelho locomotor são a segunda maior causa de falta ao trabalho no Brasil”, afirma o reumatologista Eduardo Meirelles, chefe do Grupo de Reumatologia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, de São Paulo. “Só perdem para doenças infecciosas do sistema respiratório, como a gripe.” O médico explica que o clima ensolarado do país favorece a ativação da vitamina D no organismo, a responsável pela absorção de cálcio, e nos deixa, em teoria, mais resistentes a doenças ósseas. Em teoria, porque alimentação e atividade física são outros fatores importantes.

Terceira causa de invalidez
Dados do Ministério da Saúde indicam que os reumatismos atingem cerca de 20% da população acima de 40 anos. Acredita-se que todas as pessoas que chegarem aos 90 anos terão algum grau de comprometimento osteoarticular, mas não apresentarão necessariamente os sintomas da doença. No Brasil, existem cerca de 50 milhões de pessoas que sofrem de algum tipo de doença reumática, principalmente a artrose e o reumatismo das partes moles. O reumatismo nas partes moles atinge músculos e tendões e é mais comum em pessoas adultas. Em geral, resulta de traumas provocados por esforços excessivos ou repetitivos.
As doenças reumáticas são um grande problema de saúde pública no Brasil. Além de ser a segunda maior causa de afastamento temporário do trabalho, são a terceira principal razão de aposentadoria precoce por invalidez, perdendo apenas para as doenças cardíacas e mentais. A boa notícia é que já existe um amplo arsenal terapêutico para frear e mesmo reverter os males reumáticos. Para tanto, o diagnóstico precoce é fundamental. “Só isso pode garantir uma intervenção rápida em estágios ainda reversíveis das doenças. O sucesso do tratamento é proporcional à precocidade com que é administrado”, diz o reumatologista Javier Paulino, presidente da Liga Reumatológica Espanhola.
A maioria das doenças reumáticas não tem cura, mas mudanças comportamentais, aliadas a medicamentos adequados, podem melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Se você sofre de algum tipo de incômodo ósseo ou muscular, convém procurar o médico. Ele pode avaliar se você sofre de um mal passageiro ou se está experimentando os primeiros sintomas de uma doença reumática. 
Fonte: Revista Super Interessante
Adaptação Leandro Quintanilha


domingo, 11 de novembro de 2012

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa




Cada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada.
Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente.
A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no "The British Journal of Sports Medicine".
Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva - uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia?
O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar.
A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente.
Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico "Diabetologia", da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados.
"Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado", afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado.
"Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas", diz Wilmot.
O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente.
O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo.
Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. "Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças", explica Veerman em entrevista à Folha.
"Depois de meia hora sentado o corpo liga o 'modo repouso' e a taxa metabólica cai", explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo.
Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. "De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente", diz Salles.
Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. "Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço", explica. "O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar", conclui.
Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. "Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é", opina.

Fonte: Folha de São Paulo

Tratamento contra gordura localizada é mais eficaz com dieta e exercícios





Drenagem, massagem, aparelhos e cremes minimizam efeitos da gordura. Resultado dos tratamentos é muito maior com hábitos de vida saudáveis.
 


A natureza da mulher faz com que ela tenha mais tendência a concentrar gordura no quadril, no abdômen, nas coxas e também nos flancos, onde saem aquelas gordurinhas nas laterais da calça. Alguns tratamentos prometem combater essa gordura localizada, mas é importante alertar que para que eles tenham melhores resultados, a pessoa deve combinar também dieta saudável e exercícios físicos, como explicou a dermatologista Márcia Purcelo.



Se a pessoa não tiver hábitos saudáveis, toda a gordura pode voltar. O tamanho dos quadris e a tendência a ter culote são determinados principalmente por fatores genéticos, mas podem ser aumentados por causa da retenção de líquido e acúmulo de gordura. Por isso, para evitar esse "inchaço", é importante evitar gordura e sal na alimentação.



A drenagem linfática reduz esse inchaço e também o líquido que fica entre as células e também dentro das células de gordura. Esse líquido é levado para os vasos linfáticos, depois para os vasos sanguíneos e, por fim, são eliminados na urina. Todo esse processo traz melhoras na aparência da celulite.



Já a massagem modeladora tem um grande poder de diminuir as medidas porque remodela, desfaz os nódulos de gordura e espalha essas células para outros lugares. Mas para que o resultado seja satisfatório, são necessárias no mínimo 10 sessões e manutenção constante.



Essas células de gordura, além da lipoaspiração, também podem ser quebradas com a ajuda de alguns aparelhos que são novidade no mercado: os tratamentos de ultrassom cavitacional e criolipólise. Esses tratamentos também reduzem medidas e melhoram a celulite, como explicou a fisioterapeuta Fernanda Sales, mas são muito mais caros do que a massagem e a drenagem.



O criolipólise é o tratamento mais caro, mas ao mesmo tempo o método mais avançado para tratar a gordura localizada – chega a melhorar de 20% a 25% a região tratada. Cada sessão custa, em média, R$ 1.500 e o ideal é realizar 2 ou 3 sessões por ano, com intervalos de pelo menos 2 meses.



O aparelho é colocado na superfície da pele por cerca de uma hora e, por causa da baixa temperatura, faz com as células de gordura se fragmentem. Não há cortes, anestesias ou substâncias injetáveis, mas o tratamento é contraindicado para gestantes, alérgicos ao frio, pessoas com flacidez ou tumores no local da aplicação.



Já a aplicação do ultrassom custa $300 a sessão e a recomendação é que seja feita uma vez por semana, no máximo, 6 sessões em média. Esse tratamento também quebra as células de gordura, que são eliminadas depois pelo organismo. Há também os cremes termoativos e lipotérmicos, que dilatam os vasos sanguíneos periféricos da derme e esquentam a pele, absorvendo os ativos dos produtos. 

Portanto, não há mistérios e não há tratamentos milagrosos. Todo efeito positivo é devido a associação de fatores que você pode fazer: reeducação alimentar, atividade física que são potencializados com os  tratamentos estéticos.


Fonte: Portal da Educação Física

domingo, 4 de novembro de 2012

Mulheres que param de fumar podem ganhar até 10 anos de vida


Fumar compromete pelo menos 10 anos de vida das mulheres. Mas elas podem reduzir significativamente o risco se pararem de fumar cedo o suficiente, sugere um novo estudo. 

Pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 65 anos, no Reino Unido. Elas foram acompanhadas durante 12 anos. Inicialmente, 20% delas eram tabagistas, 28% ex-fumantes e 52% nunca haviam fumado.

As mulheres que durante o estudo fumaram três anos tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes do que as não-fumantes. Este risco três vezes maior de morte significa que dois terços de todas as mortes de fumantes do sexo feminino na faixa dos 50, 60 e 70 são causadas pelo tabagismo, disseram os pesquisadores.

O risco de morte entre as fumantes aumentou fortemente com a quantidade de cigarros consumida. Mas mesmo aquelas que eram fumantes leves (um a nove cigarros por dia) tiveram duas vezes mais probabilidade de morrer do que as não-fumantes, de acordo com o relatório publicado no final de outubro, na revista The Lancet. 

Os investigadores também descobriram que as mulheres que haviam parado de fumar antes dos 40 anos reduziram em mais de 90% o risco maior de morrer associado ao cigarro, enquanto que aquelas que pararam antes de 30 reduziram o risco em mais de 97%.

"Fumantes que param antes de atingir a meia-idade vão ganhar, em média, cerca de mais 10 anos de vida", diz o co-autor do estudo Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Os autores de um comentário que acompanha o estudo concordaram que os resultados são "simples e inequívoco."

"Isso nós tivemos que esperar até o século 21 para observar as consequências em mulheres de um hábito que já era difundido em meados do século 20, quando fumar tabaco permeava grande parte do mundo desenvolvido... pode parecer paradoxal", escreveu Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e co-autor.

"Mas isso porque, na maior parte da Europa e dos EUA, a popularidade do tabagismo entre a mulheres atingiu o auge na década de 1960, décadas mais tarde do que para os homens", explicou. "Por isso, estudos anteriores subestimaram o impacto do tabagismo sobre a eventual mortalidade em mulheres, simplesmente por causa do tempo entre o início do tabagismo entre as mulheres eo início da doença na meia-idade."

Fonte: Portal da Educação Física

Quer ser MAIS FELIZ ?? Praticar exercícios físicos afeta de forma direta a felicidade das pessoas


Em um estudo publicado recentemente na revista médica Health Psychology, pesquisadores da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, afirmam que praticar atividade física influencia na satisfação das pessoas com a sua vida. 


Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores realizaram um estudo com 253 pessoas, entre 18 a 25 anos. A faixa etária dos participantes foi escolhida com base em relatos que explicam que os jovens são os mais insatisfeitos com a vida profissional e social. Em um período de 8 a 14 dias, os participantes escreveram um diário onde descreviam as emoções e informavam a quantidade de atividade física que praticavam durante cada dia. Nos dias que os jovens escreveram que praticaram algum tipo de exercício, foram os dias com maior contentamento. A pesquisa concluiu que quanto mais alguém se exercita, mais essa pessoa é feliz! 

Então tá fácil...praticar atividades físicas nos deixa mais bonitas e felizes!!! 

Fonte: Portal da Educação Física

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Estudo revela que 61% das brasileiras querem emagrecer, mas metade não se esforça para isso





Emagrecer é desejo de pelo menos 61% das brasileiras, de acordo com um levantamento encomendado pela Nestlé e divulgado nesta terça-feira (9). Apesar da preocupação, metade dessas mulheres (49,3%) não faz qualquer esforço para atingir sua meta. Apenas 29% delas praticam atividade física para enxugar os quilos a mais; 20% fazem dieta ou reeducação alimentar e 12,6% procuram manter uma alimentação saudável e equilibrada.

O estudo contou com 800 mulheres de 4 cidades na faixa etária de 18 a 45 anos.Os dados mostram que as mulheres que vivem no Rio de Janeiro são as que mais se preocupam com o peso - 69% delas querem emagrecer. Em Porto Alegre, 61% desejam perder peso e, em São Paulo, 59,9%. Recife é a única capital dentre as pesquisadas em que menos da metade quer emagrecer, apenas 46,5%.

Para alcançar o peso desejado, 44% das mulheres afirmam já terem feito alguma dieta durante a vida, sendo que 22% já fizeram mais de 10 vezes. Apenas 40,2% tiveram acompanhamento profissional para isso.

A prática mais comum, mencionada por 57,5% das entrevistadas, é copiar a dieta da amiga. Para Alfredo Halpern, endocrinologista da Universidade de São Paulo (USP), esse fenômeno não é incomum. "Isso ocorre porque nos dias de hoje qualquer pessoa com bom senso sabe os alimentos que engordam, os que fazem bem e os que fazem mal", afirma.

Ao iniciar uma dieta, 65,2% das mulheres cortam os carboidratos, como pão, macarrão, arroz e batata do cardápio. Além disso, o açúcar é eliminado do cardápio por 41,3%; frituras e gorduras são excluídas da alimentação de 27% das mulheres e os refrigerantes, de 12,7% delas.

Atividade física

Apesar de especialistas baterem na tecla da importância de se aliar dieta a exercícios, o conselho é pouco seguido pelas brasileiras. "A pesquisa mostra que 80% das mulheres que já fizeram dieta mudaram seus hábitos alimentares para emagrecer, enquanto apenas 49,6% passaram a fazer atividades físicas para isso", pondera Halpern. Para o endrocrinologista, a melhor forma de manter a forma é com os exercícios.

Dentre as entrevistadas, 61% afirmaram não praticar nenhum tipo de exercício físico. A falta de tempo é a desculpa encontrada para explicar o sedentarismo. "De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o sedentarismo é a doença que mais mata, só perde para o fumo", alerta Halpern.

Do total de 39% de mulheres que se exercitam, 80% delas praticam atividades três dias ou mais durante a semana, enquanto 11,7% fazem todos os dias. Para diminuir os riscos de doenças, no entanto, não é preciso viver na academia. "Qualquer exercício é melho que nenhum exercício. Caminhar por 30 minutos alguns dias da semana já reduz risco de doença e ajuda a manter o peso", afirma o educador físico Dudu Netto.

O psicólogo Marco Tommaso ressalta que o exercício físico precisa estar ligado ao prazer. "O melhor exercício é aquele que, mesmo cansado hoje, eu tenha vontade de fazer amanhã. Além disso, ele é um poderoso antiestresse e ajuda a regular a ansiedade e a depressão, que podem prejudicar a perda de peso", garante.

Mudanças comportamentais

De acordo com a pesquisa, 80,3% das mulheres entrevistadas têm vergonha de mostrar o corpo para o companheiro. "O primeiro mandamento para quem está com a autoestima baixa é: não se lamente! Faça!", determina Tommaso. O psicólogo reforça que é preciso ter comprometimento para chegar no peso ideal.

Do total de entrevistadas, 19,2% confessaram já ter deixado de ir a uma festa por se sentirem gordas. "Há várias mulheres que evitam encontros sociais e até entrevista de emprego por causa do peso, se priva dos prazeres da vida e fica em casa assaltando a geladeira e engordando ainda mais", opina Tommaso.

Um outro fator que atrapalha o alcance do peso desejado é a proliferação de "crenças mágicas", receitas para emagrecer sem esforço que não têm fundamento. "Não há um fator externo que emagreça - um remédio, uma fórmula. É preciso mudanças de comportamento e de hábitos. E um comportamento só se torna um hábito se for prazeroso", frisa o psicólogo.

Café da manhã

Para 70,8% das mulheres, o café da manhã contribui para a manutenção do peso. "Há estudos que mostram que pessoas que fazem a refeição de maneira correta na parte da manhã conseguiram perder mais peso e manter os quilos emagrecidos. Além do que o horário em que se come é importante para a metabolização dos alimentos", afirma Halpern.

O pão é o alimento mais consumido no café da manhã (75,4%), seguido de café (72%), manteiga e margarina (66%) e leite (57,2%). Dentre os alimentos menos consumidos, o refrigerante lidera a lista, pois é eliminado por 88,2% das mulheres. Em seguida, os cereais matinais industralizados (81,9%), a granola (81,1%) e os biscoitos industrializados (77,5%).

De acordo com Halpern, os alimentos mais consumidos no café da manhã das entrevistadas são adequados, mas ainda é possível melhorar, acrescentando grãos integrais nesse período. "Há estudos que associam o consumo de alimentos integrais, como os cereais, a um menor risco de mortalidade por doenças cardiovasculares", exemplifica.

No entanto, apenas 19,5% das entrevistas conhecem bem esse tipo de alimento. "Os cereais integrais têm mais nutrientes, saciam mais e equilibram o apetite nas outras refeições. Uma opção é comer com leite, iogurte e até frutas durante o café da manhã", indica Halpern.

*Matéria retirada do site Boa Forma
Portal da Educação Física

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O que causa assadura quando se pratica esportes?

Há um forte mito de que o surgimento de assaduras durante a prática esportiva indique que a pessoa esteja com sobrepeso e que seja hora de fazer aquela dieta para emagrecer e voltar à forma, mas não é bem assim. Até quem é magro pode sofrer deste mal. A assadura do esporte é causada por fricção e suor, características da movimentação própria do esporte. A atividade por si só leva ao atrito na pele e ao suor.


Acontece que quando a pele raspa excessivamente contra pele ou tecido, provoca uma inflamação cutânea, avermelhada, que pode arder, sangrar e descamar. O suor também pode acometer tipos de pele mais sensíveis pela abrasão provocada pelo sal natural expelido pelo corpo. Com a pele irritada, a umidade salgada do suor faz aumentar a sensação de queimadura e dor e, na hora do banho, o contato com a água quente e o sabonete trazem mais ardência, coceira e incômodo ao local machucado.



Homens e mulheres, desportistas ou amadores, se queixam de assaduras após a prática esportiva. Sou praticante de caminhada e ouço várias reclamações neste sentido. Sei que caminhadores, corredores, ciclistas costumam ter este problema. Braços e pernas sofrem; também podem ser atingidos o pescoço, entre os dedos e as partes de baixo dos pés; há outros pontos vulneráveis: os mamilos. Qualquer área que tenha atrito pode ser alvo de assadura.



Existem providências que devem ser adotadas para que caminhadores, corredores e ciclistas evitem as assaduras: sempre vestir roupas adequadas e manter o corpo hidratado; se necessário, usar um lubrificante na pele.



Vestimentas



Use sempre as roupas adequadas a cada prática esportiva e do tamanho certo. Uma camiseta larga, apesar de confortável, pode até atrapalhar os movimentos e deixar a pele das axilas e dos braços mais desprotegida; uma muito apertada pode aumentar o atrito e ainda prejudicar a circulação sanguínea. Há roupas que podem causar assaduras. Tecidos grossos e ásperos, elásticos que apertam mais do que o necessário, costuras e etiquetas, podem incomodar a ponto de irritar a pele. Prefira roupas feitas com tecidos que absorvam a umidade do corpo, sem costura nem etiqueta. Bermudas de ciclista foram desenhadas bem justas, com tecidos elásticos, a fim de prevenir assaduras e são excelentes para evitar o problema nos membros inferiores. Para os membros superiores, camisetas feitas com modernos tecidos sintéticos, poliamida ou poliéster, que permitem a transpiração e, ao mesmo tempo, tiram o suor da pele, mantendo-a seca. Mulheres comumente têm assaduras em baixo do braço por causa do uso de top, por isso, é preciso escolher um modelo que não provoque atrito à pele.



Suar faz parte da atividade física. É um sinal de que o metabolismo está trabalhando. O uso da roupa adequada, feita de tecido que absorve a umidade e elimine a sensação de molhado é a melhor dica. É preciso ter cuidado com produtos pensando em reduzir a transpiração. Por isso, “pegue leve” com o seu desodorante. Evite, principalmente, produtos que deixem as axilas meladas.



Tem gente que acredita que esta incômoda sensação possa ser evitada com o uso de talco, amido de milho (maisena) ou fécula de batata. Conheço muitos pneumologistas, pediatras e dermatologistas que dizem que o uso de talco pode ter relação com doenças pulmonares, por conta de inalar o pó, e até câncer, por causa de tapar os poros e inibir a transpiração. Há pessoas que defendem usar os produtos vegetais por não levantarem tantas partículas quanto o talco, produzido com um mineral e refinado até ficar bem mais leve. Dizem que o produto em pó ajuda a manter a pele seca e sei que ainda tem muita gente que prefere, talvez por conta da tradição, pois a maisena era usada em bebês quando não havia produtos específicos para assadura. O fato é que todo o cuidado é pouco para não inalar e também, por via das dúvidas, não deixar o produto muito tempo na pele. O uso constante de produtos em pó altera a hidratação natural da pele e pode provocar ressecamento e descamação. Talvez o melhor fosse não usar mesmo.



Só para lembrar: trate bem da pele. O corpo elimina toxinas pela transpiração. É preciso ter cuidado com o uso de produtos antitranspirante, que têm componentes que impedem a função da transpiração. Antiperspirantes, no geral, são recomendados por dermatologistas em caso de sudorose, que é uma doença caracterizada pelo grande volume de suor.



Outra questão em relação à umidade da pele que eu gostaria de levantar é a de tomar banho de mar e sair para caminhar ou praticar futebol ou vôlei. O sal que fica na pela também pode provocar assaduras. Não são todos que podem deixar o sal agir na pele sem que tenha alguma consequência.



Lubrificação



Os lubrificantes servem para fazer com que a pele delize sem atrito. Vaselina líquida ou sólida pode ser aplicada antes de caminhar, correr ou pedalar. Cremes hidratantes e bálsamos também podem ser usados para prevenir assaduras. Há diferentes produtos hidratantes a serem utilizados para manter o corpo hidratado. O lubrificante pode ser aplicado no meio das pernas e axilas e nas áreas que perceber que vão sofrer com o atrito. Atletas costumam usar vaselina líquida ou em creme. O creme é mais fácil de sair no banho e, geralmente, não mancha a roupa. Ao escolher a vaselina é preciso ter um cuidado: ela não deve conter bactericidas e anestésicos, que, com o uso frequente, acabam por reduzir a sensibilidade da região. Aplique vaselina, pomadas ou adesivos próprios para proteger os mamilos. No mercado há produtos específicos para atletas, que protegem contra a abrasão e o mamilo doloroso. Por incrível que pareça, a pele naturalmente seca tende a sofrer mais com assaduras. Convém usar um hidratante após o banho para combater a secura. Cabe lembrar de usar protetor solar sempre.



Hidratação



Beber água é fundamental para manter a hidratação do corpo durante a atividade física. Beba antes, durante e depois. O corpo bem hidratado encontra o equilíbrio, forte aliado para o controle da temperatura interna entre outras funções. A hidratação permite que a perspiração ocorra livremente, sem secar em cristais de sal, o que poderia aumentar risco de assaduras. Tomar água é vital. Parece óbvio dizer isto, mas há pessoas que não tomam água o suficiente. Para conseguir ter o hábito de beber água, sugiro encontrar o prazer nesta ação tão simples. Perceba o quanto é bom tomar água em um bonito copo de vidro, até parece que fica mais gostosa. A atenção com a hidratação deve ser redobrada para pessoas que moram ou praticam esporte em regiões de clima muito seco. Lembro-me de quando morei em Brasília e tomava muito mais água do que agora, que moro em São Paulo.



Tratamento



Em caso de assadura, é preciso tratar o quanto antes para que o quadro não se agrave. O ideal sempre é ir ao médico para avaliar a intensidade da assadura e obter a recomendação do medicamento correto para cada caso, leve, intermediário ou mais agressivo. Quanto ao tratamento, o procedimento é muito semelhante ao de uma ferida aberta: lavar com água e sabonete, limpar com um antisséptico para prevenir infecção e cobrir com gaze estéril ou fazer curativo que permita que a pele respire até cicatrizar. Como algumas micoses ou alergias apresentam sintomas parecidos com os de uma assadura simples, convém consultar um dermatologista. Não se deve aplicar pomada bactericida sem recomendação médica. As assaduras que acometem atletas também podem ser provenientes de fungos.



Um esclarecimento: a assadura do esporte é um tanto diferente da assadura do bebê, também conhecida como dermatite de fralda e que tem como causa o contato com impurezas, acidez e micro-organismos das fezes e urina. No entanto, algumas pomadas usadas na prevenção e tratamento da pele do bebê também podem ser utilizadas por adultos que praticam esporte. O produto precisa conter emolientes (óleo de amendôa ou girassol e lanolina), vitaminas E, A, D e B5 para proteger e regenerar as células da pele. Não utilize medicamentos sem consultar um médico.



*Artigo escrito pelo Dr. Fabio Ferraz do Amaral Ravaglia, cirurgião ortopedista e traumatologista, além de presidente, desde 2005, do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS). Artigo retirado do site Segs.

Fonte: Portal da Educação Física

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Abdominais isométricos são mais eficazes para chapar a barriga que os tradicionais


Quem tem o sonho de ter uma ''barriga de tanquinho'' sempre está em busca de quais são os melhores alimentos e treinos abdominais para alcançar a meta. No entanto, não são todos que arriscam abandonar os abdominais tradicionais, aqueles feitos por meio de flexões da coluna, para apostar nos isométricos, que são considerados mais eficientes. "Existe uma resistência cultural de trocar do exercício tradicional para o isométrico, mas há diversos estudos que afirmam que ele deixa a musculatura do core, que consiste nos músculos abdominais e da lombar, mais firme", afirma o diretor técnico da academia Bodytech, Eduardo Netto.

Segundo Netto, os exercícios tradicionais para o abdome não trabalham a musculatura do core de uma maneira eficaz. "Esses músculos são essenciais para o corpo e o controle da região lombar, contribuindo para estabilizar a coluna", explica.

Além disso, estudos publicados em revistas internacionais afirmam que os exercícios tradicionais potencializam as lesões na coluna. "Algumas pesquisas afirmam que a coluna não foi feita para ser flexionada várias vezes seguidas. As vértebras têm uma 'vida útil' e o excesso de exercícios desse tipo contribui para deixar a coluna sobrecarregada", destaca ele. Dor lombar crônica e hérnia de disco são alguns dos riscos dos abdominais com flexão de coluna.

Já os isométricos, por sua vez, não oferecem nenhum risco de lesão e podem até aliviar dores lombares. "A contração lombar não é contra indicada e fortalece alguns músculos do abdome responsáveis pela dor lombar. Ao fortalecer a musculatura, há uma melhoria na função deste músculo", afirma Netto.

No entanto, os abominais isométricos exigem um pouco mais de condicionamento físico.

Ainda que os abdominais tradicionais continuem sendo o favorito, Netto recomenda complementar o treino com os isométricos. "Mesmo os tradicionais não sendo tão eficientes é uma questão de cultura, portanto indico acrescentar no treino alguns abdominais isométricos para o treino ficar completo", completa Netto.

Fonte:Uol 19/9/2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Você tem insônia?



O que mais você pode fazer? Busque ajuda de um personal trainer, com ele seu treino vai assumir essas caracterísiticas de divertido, eficiente, variado, assim os resultados surgirão mais rápido!!

Thayse Macedo
Personal Trainer
CREF: 004456 - G/GO
Contato: 62-81306903

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Leve a musculação a sério!


Se a sua corrida não sai da mesmice e você não consegue evoluir, saiba que pode estar faltando treinamento de força muscular na sua rotina. A musculação é uma ferramenta importantíssima para a corredora, que ajuda a minimizar problemas decorrentes da prática da atividade física.
Essa atividade ajuda a fortalecer a massa muscular, gerando maior qualidade de contração e proteção para o corpo. “O trabalho muscular é responsável por atuar nas articulações, tendões e ligamentos do corpo. Todo esse conjunto se desenvolve de modo que não ocorra prejuízo para o organismo”, explica Ricardo Arap, treinador principal da Race Consultoria Esportiva.
Com os exercícios de fortalecimento é possível aumentar a força de grupos musculares que servem como “acessórios” na corrida. “Estes músculos vão equilibrar ou driblar algumas dificuldades ou mudanças de terrenos exigidas na corrida, como subidas, descidas ou condições climáticas. Assim, você terá maiores condições de lidar com os imprevistos, devido à resistência adquirida com a musculação”, afirma o técnico de atletismo e fisiologista do exercício Paulo Correia.
“Quando aumentamos a massa muscular (também conhecida como a massa magra) melhoramos a capacidade do músculo em armazenar energia e, consequentemente, há melhora na captação de oxigênio que, por sua vez, gera mecânica do movimento e melhor performance na corrida”, completa Arap.
Sem exageros
O ideal é fazer a musculação de 2 a 3 vezes por semana em sessões de aproximadamente 45 minutos. “Recomendo também as séries de resistência, onde as repetições sejam priorizadas para não sobrecarregar o atleta com cargas, gerando maior trabalho da resistência anaeróbica do músculo”, sugere Arap. O resultado final será uma musculatura tonificada, resistente e forte.
Mas fique atenta e não pegue muito pesado, pois isso deixará você mais vulnerável a lesões. “A força protege seu corpo, mas o exagero é prejudicial”, finaliza Correia.
Para todo corpo
Não é só porque você corre e utiliza muito as pernas, que basta fazer fortalecimento muscular apenas dos membros inferiores.
Tão importante quanto as pernas, treinar os membros superiores irá garantir uma melhor estabilidade articular, protegendo todos os músculos que sofrem com o impacto da corrida, além de ajudar a postura do seu corpo e aumentando sua resistência muscular.
“Um abdome fortalecido melhora a postura e equilíbrio da corredora”, diz Correia, ressaltando que a musculatura peitoral e as costas também estão envolvidos na performance da corredora. “Atuam diretamente na técnica do movimento, economizando energia”, finaliza.

Fonte: wrun

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por que os homens perdem mais peso e em menos tempo do que as mulheres?


Um casal decide começar a fazer dieta e a mudar os hábitos alimentares no mesmo dia. O homem e a mulher resolvem praticar as mesmas atividades físicas e consumir a mesma quantidade de calorias. Quem emagrecerá mais rápido? 

Ele, claro. A ciência explica. O homem enxuga as medidas com mais facilidade e em menos tempo do que a mulher por conta da combinação de três fatores: tem mais massa magra no corpo, menor percentual de tecido adiposo e maior consumo de energia. 

Além de ter menos gordura no corpo, o homem tem de 15% a 20% mais músculos (massa magra) do que a mulher. Os músculos são considerados motores do organismo e promovem boa parte das reações que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica. 

As células musculares contêm grandes quantidades de mitocôndrias, organelas responsáveis pela produção e gasto de energia. Além disso, os músculos atuam no metabolismo basal, a queima de energia feita durante o repouso ( durante o sono, por exemplo). 

O homem ainda conta com outra “ajuda” para ficar com o peso em dia: o coração e o pulmão são maiores do que os da mulher. A proporção tende a favorecer um condicionamento físico melhor. Para completar, a testosterona, hormônio masculino presente em doses bem menores no corpo da mulher, facilita o ganho de massa muscular e a perda de gordura. 

É mais difícil emagrecer depois dos 30? 

Depois dos 30 anos de idade, emagrecer fica mais difícil para eles e para elas. Isso porque a velocidade do metabolismo diminui com o processo de envelhecimento. Homens e mulheres idosos têm menor consumo de energia – a taxa metabólica diminui cerca de 2% a cada década de vida – o que acarreta cerca de 100 calorias a mais por período. 

“Milagre” para emagrecer 

Para emagrecer, não existem fórmulas prontas nem receitas mágicas. O “milagre” consiste em equilibrar a alimentação e caprichar nos exercícios físicos. Especialistas recomendam aumentar a frequência da atividade física, fazer exercícios aeróbicos e localizados - como a musculação-, diminuir a quantidade de calorias ingeridas ou combinar as práticas. 
Além disso, dormir bem e fracionar as refeições, de preferência comer de três em três horas, são aliados para ficar de bem com a balança durante a vida toda. 

Fonte: www.unimed.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos

Quem pratica exercícios físicos regularmente reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.


A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade.

O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.

“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.

De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.

“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas.


Fonte: Portal da Educação Física

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Por que cuidar melhor da sua saúde?


Um dos grandes objetivos da vida é sentir-se bem, ou seja, ter e manter BEM-ESTAR: uns alcançam isto ajudando o próximo, outros ganhando dinheiro (ou gastando este), alguns perdendo gordura corporal, outros ganhando massa muscular, muitos por melhorarem a aparência e há aqueles que simplesmente gostariam de eliminar algum sintoma para julgarem estar BEM. Fato é que, qualquer que seja a sua motivação, ela necessariamente pressupõe alguma atitude, alguma ação, que nunca será possível se você não tem SAÚDE para executá-la e assim correr atrás dos seus objetivos. Ou seja, se não existe bem-estar sem saúde, quem deixa de cuidar desta está cometendo o absurdo de prejudicar a si mesmo e seu próprio caminho para o sucesso!

Mas como ter SAÚDE nos dias de hoje, se estamos submetidos constantemente a tantos fatores agressores, como stress, poluição, patógenos (por exemplo, vírus e bactérias) e “fatalidades” em geral? Sobre isto, acredite: seu organismo tem o potencial de ajudar no tratamento de todas as doenças (em algumas, até melhorar ou curar-se sozinho) mas para isso ele precisa do SEU apoio: dando a ele condições de manter e recuperar seu equilíbrio.

Só que estas condições só você pode fornecer, através da adoção e manutenção de hábitos saudáveis de vida: são eles que permitem ao seu corpo e mente fortalecer-se para combater as doenças agindo nas suas causas, assim eliminando ou melhorando sintomas de forma natural mas duradoura e efetiva. Medicamentos e suplementos são importantes? É claro que sim, mas como auxiliares e não como os fatores principais para a sua recuperação: quem confia sua saúde exclusivamente a “remédios” e não faz a sua parte em benefício do seu próprio organismo, na maioria das vezes termina a vida tomando vários e sem nunca ter de fato experimentado real bem-estar.

Então, quais são estes Hábitos Saudáveis de Vida?

1 – Beba água de 1 em 1 hora
A maior parte do corpo é constituída por água, ou seja, na falta dela, TUDO fica prejudicado e funciona pior. Água deve ser ingerida várias vezes por dia, mais que 3 litros/dia (para um adulto). A falta de água está envolvida em praticamente todas as doenças e sintomas, desde obesidade e dores de cabeça até pressão alta, inflamações e doenças circulatórias em geral.

2 – Alimente-se de 3 em 3 horas
Os alimentos (busque sempre qualidade nestes) trazem energia e “matéria-prima” para nosso organismo reconstruir-se. Por isso, ele precisa receber estes nutrientes, em variada qualidade (e sem excessos por vez) no máximo de 3 em 3h. Quem passa muito tempo sem comer funciona como um carro com problemas de combustível: simplesmente não anda direito.

3 – Coma fibras pelo menos 2x/dia
Folhas verdes, frutas, cereais, “granolas”, brotos, cogumelos e similares são ricos em fibras, que devem ser consumidas entre 25 e 35 gramas/dia (todos os dias). Por que são importantes? Porque ajudam a “limpar” nosso organismo por dentro e nenhum intestino funciona direito sem elas.

4 – Pratique exercícios pelo menos 3x/semana, por mais de 30 minutos por vez
O exercício físico regular (caminhadas, ginástica, pedalar, etc) melhora a circulação do sangue, o que ajuda o coração na sua função e evita as piores conseqüências dos “entupimentos” de veias e artérias: aumento de pressão, tromboses, embolias, infartos e “derrames”. Também ajuda a respirar melhor e ganhar mais músculos, necessários a uma “melhor idade” mais saudável. Só observe que é mais seguro buscar avaliação médica antes de iniciar uma atividade física.

5 - Mantenha postura positiva e pró-ativa
O pensamento negativo prejudica o funcionamento de vários sistemas do corpo; o positivo, ao contrario, ajuda.

6 - Consulte regularmente os profissionais de saúde adequados e necessários, seguindo suas orientações
A consulta regular permite identificar e tratar distúrbios em sua fase inicial, bem como receber orientações sobre prevenção e tratamentos. Afinal, mesmo quem se cuida, por vezes, adoece. Fundamental, também, é seguir os tratamentos exatamente como os profissionais prescreveram, para que tenho maior chance de alcançar os efeitos desejados.

7 – Cuide do seu sono
É durante o sono que seu corpo e sua mente recuperam-se do dia que passou e preparam-se para enfrentar o próximo, fixando memórias, repondo nutrientes, selecionando o que é necessário e o que precisa ser eliminado, etc. Quem não dorme direito, portanto, está adoecendo aos poucos. Prefira dormir no escuro, em ambiente tranqüilo, horas suficientes, com bom colchão e travesseiros, etc.

8 – Evite excessos
O excesso de qualquer coisa faz mal; sempre. Por isso, excessos devem ser ocasionais e são melhor tolerados (fazem menos mal) pelo organismo que é bem cuidado no seu dia-a-dia. Por exemplo, mais que 2 xícaras de café expresso por dia podem causar muitos sintomas, como: aumento da pressão sangüínea, gastrite, má absorção do cálcio, mau funcionamento intestinal, etc.

9 – Respire direito
A vida rápida e estressante de hoje em dia tem feito com que respiremos cada vez mais superficialmente e isso prejudica o fornecimento de oxigênio para o nosso organismo; e este gás é fundamental para o bom funcionamento de corpo e mente. Lembre-se sempre que temos 3 “combustíveis” para funcionar: o ar que respiramos, a comida que comemos e a água que bebemos; problemas com qualquer deles fará com que adoeçamos.

10 – Reduza seu stress
O stress é uma das maiores causas de doença dos “tempos modernos”. Para combatê-lo, 4 dicas básicas: 1 - Planeje-se e seja menos “pego desprevenido” pelos imprevistos; 2 - Foque sua energia na ação para resolver problemas e não em ficar remoendo os problemas em si; 3 - Evite fazer “tempestade em copo d’água”, já que isto consome sua energia e pouco resolve; 4 - Mantenha atividades regulares de lazer (enfim, “desligue-se” periodicamente); afinal até uma máquina tem que ser desligada periodicamente para “esfriar”, não?

Se você promover o máximo possível destes hábitos em sua vida diária, terá mais Saúde e um organismo mais capaz de responder aos tantos fatores de desequilíbrio a que estamos expostos diariamente. Resultado? Menos doenças e bem mais Qualidade de Vida e Bem-Estar.

Procure informar-se melhor sobre o assunto. Afinal, lembre-se que toda energia e tempo que você deixa de investir para ter e manter saúde tornam você cada vez menos apto para alcançar seus objetivos na vida, quaisquer que sejam eles. E tenho certeza que, em um mundo onde produtividade é cada vez mais cobrada, ninguém quer isso para si.

Fonte: Dr. Icaro Alves Alcantara, especialista em Homeopatia