terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mais uma responsabilidade que ninguém pode tirar de você!!!


Quando o estresse pode ser bom para a saúde

O estresse pode ser moderado pensando positivamente sobre fatores estressantes, com respiração abdominal profunda e meditação


O estresse, por incrível que pareça, pode ser algo positivo, que estimula o desempenho máximo e o bem-estar de uma pessoa. Mas uma dose excessiva de estresse força o coração, prejudica a memória e a clareza mental e aumenta o risco de doenças crônicas.

Mas como receber os benefícios — e evitar os efeitos nocivos? 

Ao aprender a identificar e administrar as reações individuais ao estresse, a pessoa pode desenvolver perspectivas mais saudáveis e melhorar o desempenho em testes cognitivos, no trabalho e na atividade física, segundo pesquisadores e psicólogos. 

O corpo tem uma reação padronizada ao enfrentar uma tarefa em que o desempenho é realmente importante para algum objetivo ou para o bem-estar: o sistema nervoso simpático, o hipotálamo, a pituitária e as glândulas suprarrenais injetam na circulação sanguínea os hormônios do estresse — adrenalina e cortisol. Os batimentos cardíacos e a respiração se aceleram e os músculos se contraem. 

O que acontece a seguir é o que diferencia o estresse saudável de estresse prejudicial. Quem passa por um estresse benéfico, ou "adaptativo", sente-se energizado. Os vasos sanguíneos se dilatam, aumentando o fluxo aumentando o fluxo de sangue, para ajudar o cérebro, os músculos e os membros a enfrentar um desafio — algo semelhante aos efeitos de um exercício aeróbico, segundo pesquisas de Wendy Mendes, professora associada do departamento de psiquiatria da Universidade da Califórnia, campus de San Francisco, e de outros pesquisadores. 

O organismo tende a responder de forma diferente ao suportar o estresse nocivo, ou ameaçador. Os vasos sanguíneos se contraem, e "você pode se sentir um pouco tonto, à medida que a pressão arterial sobe", diz Christopher Edwards, diretor do programa de gerenciamento comportamental de dor crônica no Centro Médico da Universidade Duke. Os sintomas podem ser como os de um ataque de raiva.Você pode falar mais alto, ou sentir lapsos no raciocínio ou na lógica, diz ele. As mãos e os pés podem ficar frios, à medida que o sangue flui para o centro do corpo. As pesquisas mostram que o coração bate de forma irregular, com uma série de picos, como um sismógrafo durante um terremoto. 

Outro fator que diferencia o estresse: "Você consegue desligá-lo? Ou você é prisioneiro da sua mente?", pergunta Martin Rossman, que escreve sobre cura e estresse e é instrutor clínico da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco. Os que sofrem de estresse prejudicial perdem a capacidade de reativar o sistema nervoso parassimpático, que dirige as funções naturais do corpo no dia-a-dia, como a digestão e o sono. Embora haja variações individuais quanto ao tempo em que a pessoa consegue tolerar o estresse crônico, as pesquisas mostram que este aumenta drasticamente o risco de insônia, doenças crônicas e morte precoce. 

Esse tipo de atitude positiva tende a produzir o estresse bom, baseado na pesquisa da doutora Mendes e outros. 

A psicóloga de Toronto Kate Hays diz que orienta seus pacientes a imaginar uma escala de estresse "que varia de um, onde você está praticamente dormindo, a dez, onde você está subindo pelas paredes." Então, ela pede que eles recordem um momento de bom desempenho passado para descobrir em que nível o estresse naquela situação se classificaria. Muitas pessoas dizem 4-6, mas as respostas variam de 2 a 8, diz Hays, que se especializa em psicologia do desempenho e esportes. Esse passa a ser o alvo de gerenciamento de estresse pessoal. 

Para a maioria das pessoas, atingir essa meta exige novas habilidades. Com a prática, no entanto, elas podem aprender a relaxar completamente em poucos segundos, diz Kenneth Pelletier, professor de medicina clínica tanto da Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona quanto da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco. 

Além de pensar positivamente sobre fatores estressantes, outras formas de moderar o estresse são fazer respiração abdominal profunda e fazer meditação e conscientização plena, ou controlar o próprio estado mental e físico. 

Aprenda a usar o estresse a seu favor!

Fonte: www.educacaofisica.com.br

domingo, 29 de janeiro de 2012

Qual sua opção??


Volume e intensidade na musculação.

Um dos maiores problemas na ciência do treinamento está em estabelecer a quantidade ideal de treino, sempre ouvimos questões como: "quantos exercícios devo fazer?" ou "quanto tempo devo passar na academia?". Invariavelmente, a resposta é: depende. Apesar de ser impossível estabelecer a série ideal para todas as pessoas em termos quantitativos (volume) e qualitativos (intensidade), pode se ter a certeza que o problema do treino da maioria das pessoas é que elas simplesmente exageram na quantidade e pecam na qualidade. A velha máxima quantidade não é qualidade, também se aplica a musculação. Devemos ter em mente que, caso seja necessário um grande número de séries para desencadear uma resposta adaptativa, é porque o estímulo de cada uma destas séries é tão deficiente, que são necessários várias iguais...

Atualmente os treinadores mais conscientes e estudiosos, manipulam as variáveis de modo que em poucos minutos, é fornecido esforço suficiente para que a adaptação desejada ocorra. Esta nova tendência de treinamento, prega que o aspecto quantitativo (volume) só deverá ser aumentado quando for impossível manipular o aspecto qualitativo (intensidade).

É muito difícil abandonar práticas arraigadas, mas devemos ter a sabedoria para trocar o velho pelo novo quando isso nos fizer evoluir. Diante de um novo desafio, dois comportamentos podem surgir: o perdedor em potencial, que está satisfeito com sua condição, e não aceita desafio, por temer se tornar pior, e o vencedor em potencial, que sempre procura melhorar, aceitando desafios, e tornando-se referência aos demais. Então me diga: quem é você?

Fonte: Paulo Gentil em "Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia". 

Gordura abdominal, uma das características da Síndrome Metabólica


Ela atinge homens e mulheres sedentários e que se alimentam de maneira errada. Caracteriza-se pela presença de obesidade abdominal e de pelo menos mais duas destas doenças: hipertensão arterial, diabetes, aumento de triglicérides e diminuição do bom colesterol. Portadores têm risco três vezes maior de morrer das doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.
Até o fim dos anos 1970, a hipertensão arterial, a obesidade, o aumento dos níveis de glicose no sangue, a diminuição da quantidade de HDL, o chamado “bom colesterol”, e a elevação da de triglicérides, um tipo de gordura, eram considerados distúrbios isolados. Nos anos 1980, porém, os pesquisadores observaram que essas doenças caminham juntas e lhe deram o nome de síndrome metabólica. Descobriram também que elas aumentam o risco das doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral.
A síndrome atinge homens e mulheres. Tem traços familiares, ou seja, quando alguém a desenvolve, é provável que outras pessoas da família a tenham tido no passado ou venham a tê-la no futuro. Favorecem sua formação os hábitos alimentares errados, isto é, o consumo, sobretudo de alimentos industriais, ricos em gorduras saturadas, e o sedentarismo.
A primeira indicação da síndrome é a obesidade, principalmente a abdominal. O risco de uma pessoa vir a desenvolvê-la ou já ser portadora é calculado com base na circunferência de sua barriga. Basta pegar uma fita métrica e medir na altura do umbigo. Circunferências menores que 94 centímetros nos homens e 80 nas mulheres são normais. As situadas acima desses valores, porém, indicam que a pessoa pode vir a desenvolver a síndrome. Já as superiores a 102 centímetros nos homens e 88 centímetros nas mulheres aumentam a probabilidade de a pessoa já sofrer dela. Principalmente se, além da obesidade abdominal, apresentar pelo menos dois destes distúrbios: pressão arterial elevada, glicemia aumentada, HDL baixo e triglicérides altas.
Como a Síndrome se desenvolve?
O mecanismo de formação da síndrome é o seguinte: a gordura que se deposita no abdome produz substâncias que dificultam a ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que controla a taxa de açúcar no sangue. Isso favorece o aumento de peso, o desenvolvimento do diabetes do tipo 2 e da hipertensão arterial, a diminuição da quantidade de HDL e a elevação dos triglicérides. O resultado de tudo isso, como disse, é o aumento do risco das doenças cardiovasculares, que podem ser fatais. Só para se ter uma idéia, a síndrome eleva em três vezes o risco de morte por infarto ou AVC e em duas vezes por outras doenças.
O ideal é prevenir-se contra o aparecimento da síndrome metabólica. Isso é importante, sobretudo se já tem familiares obesos ou portadores da mesma. Você pode fazê-lo praticando atividades físicas e adotando uma dieta saudável e equilibrada. Por dieta equilibrada se entende: aumento do consumo de fibras solúveis e insolúveis; fracionamento das refeições, ou seja, dividi-las em café da manhã, lanche no meio da manhã, almoço, lanche à tarde e jantar; aumento do consumo de vegetais; e não exceder no consumo de bebidas alcoólicas, que contribuem para o acúmulo da gordura no corpo.
Pessoas que suspeitem que possam ter a síndrome metabólica devem consultar logo um endocrinologista. O diagnóstico é feito com exames de sangue e a medição da pressão. A síndrome, felizmente, pode ser tratada com medicamentos. A atividade física regular e a alimentação saudável e equilibrada, finalmente, são fundamentais também para diminuir a quantidade de remédios necessários ao controle da síndrome.




Musculação e emagrecimento



Comprovadamente a musculação é um excelente meio de reduzir o percentual de gordura, mas os benefícios não se resumem a mera diminuição no tecido adiposo. O treinamento com pesos estimulará a síntese de proteínas musculares melhorando sua estética e as funções do aparelho locomotor. Além disso, os benefícios obtidos com o uso de exercícios resistidos serão mais duradouros devido à manutenção e até mesmo elevação do metabolismo de repouso, que parece ser relacionado com a massa muscular. 

Tendo em vista os inúmeros benefícios proporcionados pelos exercícios com pesos é recomendável que se perca o medo da sala de musculação e descubra as maravilhas que lá o esperam. A monotonia ou a falta de tempo não serão problemas, pois o bom professor saberá organizar um treino que seja totalmente adequado a sua disponibilidade e personalidade, a questão chave está em se exercitar sob uma supervisão competente. 


Além destas vantagens a musculação também poderia ser organizada de modo a se aproximar de um treino intervalado, modalidade extremamente eficiente na redução da quantidade de gordura corporal, a exemplo, o circuito, muito utilizado nas salas de musculação.

Portanto, se existia alguma dúvida quanto ao receio da prática da musculação, pode deixá-lo de lado, afinal de contas, quanto mais massa muscular o indivíduo possuir, mais acelerado seu metabolismo fica, consequentemente, mais calorias queima para manutenção dessa massa.

Fonte: Paulo Gentil, Doutor em Ciências da Saúde; Mestre em Educação Física.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Exercícios indicados para pessoas com artrose nos joelhos


Artrose do joelho ou gonartrose- a articulação do joelho como qualquer movimenta-se através do deslizamento entre as superfícies cartilaginosas. O desgaste progressivo dessas cartilagens levam à artrose. Quando esse desgate atinge a superfície óssea e o contato articular faz-se osso contra osso "imagem em espelho", a dor pode ser severa e a impotência funcional grande e progressiva.
A artrose é a mais comum das doenças articulares. Seu impacto econômico é enorme, graças à incapacidade que provoca nos pacientes. Encontram-se evidências de artrose em alguma articulação na maioria das pessoas acima dos 65 anos. Mais de 80% daqueles acima dos 75 anos são acometidos pela artrose, ou seja, a prevalência da doença aumenta com a idade. Mulheres têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens, e tratando-se de mulheres negras, essas têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas. Diferenças raciais existem tanto para a prevalência da artrose quanto para os tipos de juntas acometidas. Ignora-se, porém, se essas diferenças são genéticas ou devido ao uso das juntas conforme o estilo de vida de cada grupo étnico.
As causas  da artroseQuando não tem uma causa identificável, classifica-se a gonartrose como primária. Quando há uma causa identificável, diz-se que é secundária. As causas são numerosas.  O excesso de peso é certamente um fator que favorece.  Uma anomalia de eixo dos membros inferiores (genu varum ou  genu valgum) pode igualmente conduzir a um desgaste da cartilagem. Doenças inflamatórias, doenças ósseas (osteonecrose), ou ainda as sequelas  de fraturas ao redor do joelho podem ser responsáveis pela gonartrose. Pacientes com lesões crônicas de menisco e ligamento também tem um índice aumentado de desenvolver artrose a longo prazo.
Sintomas


A dor   ao nível do joelho geralmente é o primeiro sintoma da artrose. Essa dor é de caráter progressivo. Acentua-se com a atividade física (degraus, subida e descida de escadas, esportes de contato e movimentos repetitivos) e é diretamente proporcional ao excesso de peso. No início dos sintomas o repouso alivia os sintomas.
É a dor, em geral, que conduz o doente a procurar o médico.   O joelho inchado (derrame articular) é o segundo sintoma. O responsável por esse edema é o processo inflamatório da membrana sinovial (membrana que recobre a articulação do joelho). Essa reage à presença dos restos cartilaginosos produzindo um líquido viscoso e amarelado. Logo que o edema sinovial torna-se importante, a pressão criada acentua as dores que podem ser sentidas pelo doente na parte posterior do joelho. Outro sintoma marcante é a perda progressiva do movimento. Nas gonartroses avançadas, a  deformidade do membro inferior é o terceiro sintoma. As deformidades podem ser em varo (joelho cambota) ou valgo ( joelho em “x”). Estes sintomas vão progressivamente impedir o doente ande normalmente. A utilização das bengalas pode tornar-se indispensável.  A rigidez articular pode ser o sintoma mais tardio.
Fatores que aumentam o risco de desenvolver artrose do joelho:
  • Hereditariedade: há algumas evidências que mutações genéticas podem tornar um indivíduo mais propenso a artrose do joelho.
  • Peso: o peso aumenta as pressões nas articulações, como no joelho.
  • Idade: a cartilagem sofre alterações na sua resistência como qualquer tecido do corpo humano com o passar do tempo.
  • Sexo: mulheres com mais de 50 anos de idade são mais propensas do que homens.
  • Trauma: lesão prévia no joelho, incluindo lesões esportivas, podem levar a artrose do joelho.
  • Esportes de alto impacto: jogadores de elite do futebol, corredores de longa distância e jogadores de tênis têm um aumento do risco de desenvolver artrose do joelho.
  • Outras doenças: episódios repetidos de gota ou artrite séptica, doenças metabólicas e algumas condições congênitas podem também aumentar o risco de desenvolver artrose do joelho.
Prevenção
A artrose pode ser prevenida através da adopção de hábitos saudáveis, tais como, vigiar o peso, fazer uma dieta variada e equilibrada, mudar de postura com frequência, tentando-se evitar aquelas que sobrecarregam as articulações. A prática de exercícios suaves, tais como, caminhar, nadar, pedalar e fazer ginástica a um ritmo moderado também contribuem para a prevenção desta.

Portanto, devido a artrose ser um problema degenerativo, não é indicado fazer exercícios de alto impacto, mas sim priorizar o  fortalecimento para quadríceps, posteriores de coxa (bíceps femoral), adutores e abdutores, para que se consiga um fortalecimento por igual em todos os músculos da coxa, dando preferência aos exercícios isométricos, ou seja, aqueles em que você sustenta o membro na posição de contração muscular. É importante também  fazer exercícios de alongamento para todos esses grupos musculares que irá fortalecer.

Procure a orientação de um profissional de educação física qualificado!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O que é Síndrome da Banda Ílio-Tibial?



A banda ílio-tibial é uma extensa faixa de tecido conjuntivo que conecta a parte lateral do osso da bacia (crista ilíaca) com a cabeça da fíbula na parte lateral do joelho, e pode ser acometida por um processo inflamatório local. Isso acontece porque existem situações em que ocorre um atrito sobre a banda contra a saliência óssea do fêmur (osso da coxa), chamada de epicôndilo, a partir da movimentação constante dos movimentos de flexo-extensão do joelho (dobrar e esticar). 

Por esta razão, esta condição clínica em medicina do esporte foi apelidada de joelho do corredor. O quadro clínico é caracterizado por dor local, discreta crepitação na movimentação do joelho, dor durante os treinos após alguns minutos do início e dificuldade para terminar o treino no mesmo nível de performance. Alguns fatores predisponentes incluem o pé cavo (arco plantar muito elevado), pernas arqueadas para fora, e um epicôndilo femural lateral proeminente). 

As medidas fisioterápicas são indicadas para o tratamento da síndrome da banda ílio-tibial, como analgesia (melhora da dor) com eletroterapia e crioterapia (gelo). Além disso, é recomendada a liberação miofascial e posteriormente as medidas de cinesioterapia, que incluem os exercícios de alongamento da face lateral da coxa, difíceis de realizar e pouco praticados nas rotinas de treinamentos dos corredores, e de fortalecimento da musculatura abdutora da coxa e glútea. 

A recomendação de alternar os sentidos de corrida em uma pista de atletismo é muito válida, assim como evitar os treinamentos em vias que apresentem um desnível muito acentuado próximo às calçadas. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Desvendado os mistérios do abdomen



Muitos acham que se preocupar com o abdomen é um detalhe, algo que se define somente a preocupações estéticas. Se você é uma dessas pessoas preste atenção neste post.
Esse músculo tão comentado por todos, praticantes de atividades físicas ou não, foco de todos nós, cada dia que passa aparece novas suposições sobre ele que tem grande importância para nosso corpo e seu funcionamento. O abdomen é o responsável pela saúde dos membros superiores e tórax. Ele nos proporciona boa postura, é o Centro da Força de nosso corpo, isto quer dizer que qualquer movimento seja de membros superiores ou inferiores, parte do Centro, ou seja, do abdomen e ele ainda ajuda no processo digestivo, respiratório, parto e vômito, é isso mesmo, toda a contração necessária para essas atividades naturais partem do abdomen.
Enquanto está sentado em seu computador lendo este texto, seu abdomen está lhe ajudando a manter uma boa postura na cadeira. São os músculos abdominais que fazem total suporte para sustentar a região lombar de sua coluna (parte posterior do abdomen), evitando a sobrecarga desta região. Caso esteja com seu abdomen fraco, fatalmente terá tendência a cair com o quadril para frente gerando um estresse muito grande na região lombar. Quando fortalecemos nossos músculos abdominais estamos protegendo automaticamente nossa coluna, aumentando sua flexibilidade, força nas costas e adquirindo uma boa postura.
É um músculo como outro qualquer, precisa do estímulo correto para melhorar e o excesso não trará nenhum benefício. O ideal é descansar a musculatura dessa região por cerca de 48 horas antes de voltar a exercitá-la. Assim ela se recupera do esforço e apresenta melhor resultado em termos de fortalecimento. O mesmo acontece com os outros grupos musculares ou será que vocês já ouviram alguém dizer que faz 800 agachamentos?
Também não é necessário nenhum tipo de equipamento para treiná-lo. Se você vê televisão provavelmente já viu comerciais prometendo produtos que vão deixar seu abdomen como um “tanque de lavar roupa”. Na verdade, estes aparelhos exercitam mais seus quadris que seu abdomen e fazem com que utilize sua impulsão sem atingir o verdadeiro objetivo. Para uma pessoa mais treinada, com maior percepção corporal, um aparelho é mais uma opção de treino e sobrecarga, dificultando o exercício, isso é real e ajuda na definição abdominal.
O melhor exercício abdominal é aquele do tipo militar, quando deitamos e colocamos os braços estendidos atrás da cabeça e as pernas juntas estendidas a frente e com um impulso levantamos o corpo abraçando joelhos.

Ai… dói só de pensar.  Na verdade a impulsão feita para subir o tronco e abraçar as pernas faz roubar a força que colocaria na flexão de tronco e para trazer os joelhos em direção ao peito a força maios parte dos flexores de quadril, por isso muita gente diz sentir a musculatura das pernas. Ao tirarmos as costas do chão, quem faz o trabalho para levantar são os quadris e os músculos da região lombar, que completam o trabalho. Cuidado com exercícios abdominais muito bruscos.
Todos os exercícios em que o tronco é flexionado contra a gravidade enrijecem os músculos do abdomen.  Só que para executá-los sem comprometimento para coluna e pescoço precisa ser feito em posição correta. Por isso, aposte no mais simples:
Em decúbito dorsal (de barriga para cima), joelhos flexionados, pés no chão ou apoiados em um banco e dedos das mãos apoiadas atrás da cabeça. Suba o tronco até a altura de 45 graus e desça devagar sem voltar a tocar os ombros no chão. Procure manter os cotovelos abertos e o queixo apontando para o teto para não machucar o pescoço ou as costas, sem balançar a cabeça.
Cada pessoa tem seu limite. No começo, faça cerca de 10-20 repetições, mas procure se concentrar na execução correta do exercício (quando elevar o tronco concentre sua força nos músculos do abdomen e evite deixar o pescoço tenso). Quando sentir que está fácil vá aumentando a intensidade, por exemplo 2 x 10 repetições (descanse entre as séries).
Pessoas mais treinadas chegam a 3 x 20 repetições entre 3 e 4 exercícios abdominais diferentes.
Fazendo abdominais vamos remover a gordura da barriga?
Abdominais sozinhos não vão conseguir remover a gordura da cintura. Os abdominais vão ajudá-lo a fortalecer e hipertrofiar os músculos do abdomen sim, com certeza, mas para conseguir retirar a camada de gordura que cobre o abdomen, vai precisar adicionar uma atividade aeróbica (que utiliza como prioridade de fonte energética, a gordura) e o mais importante, uma alimentação hipocalórica (de qualidade) para remover o excesso de gordura desta região. Então de nada adianta fazer os exercícios e comer um X-Tudo que puder ou uma barra de chocolate.
Devemos exercitar os músculos abdominais superiores e inferiores separadamente?
O abdomen, apesar das pessoas acharem que é um grupo de vários músculos na mesma região, trata-se apenas de um grande músculo que tem sua origem na crista púbica (pélvis) e inserção nas cartilagens costais das costelas 5 e 7. Assim, os exercícios abdominais que envolvem flexão de tronco trabalham toda a extensão da musculatura da barriga, do final do tórax à pelve. Não sendo necessário trabalhar as partes separadamente.
Os exercícios mais eficientes para seu abdomen são os que trabalham o CORE, parte mais profunda do abdomen, responsável pela nossa estabilização, como o Treinamento Supenso DRX e oTreinamento Funcional.

Esportes radicais esquentam ainda mais o verão




verão logo dará as caras por aqui com muito sol, praia, mar e, claro, adrenalina. Afinal, a estação mais aguardada do ano também é a mais convidativa para a prática de atividades físicas. E para entrar com tudo neste clima, o primeiro passo a ser dado é tirar a preguiça do caminho para dar espaço à aventura da prática dos esportes radicais, que além de ser uma grande fonte de diversão, ainda traz benefícios para a saúde. 

A prática desse tipo de exercício promove um ganho de resistência e de força muscular muito grande, fornece energia e disposição, e também ajuda a queimar calorias.



Conheça mais sobre as principais modalidades oferecidas e praticadas pelo Brasil: 

Rafting 
Descida de corredeiras de rios com um bote. Este esporte exige agilidade e muita força nos braços, já que o praticante precisa remar. Além disso, trabalha os músculos inferiores e superiores, e a musculatura dorsal e lombar (pernas, bíceps, tríceps, trapézio, deltóides, rombóides). 

"Esquibunda" e Banana boat
Podem até não parecer, mas o "Esquibunda" e o Banana boat são duas práticas esportivas radicais (sim, é verdade) e bem comuns nas praias de todo o País. Na primeira modalidade, a pessoa senta em uma prancha de madeira e desliza até a água. Já no Banana boat - bóia de cubo amarelo que é puxada por um barco a motor - o participante mergulha na água após sentir a adrenalina provocada pela curvas feitas em alta velocidade. 

Trekking
Caminhadas por trilhas que, em geral, passam por caminhos tortuosos dentro da mata e por pedras e rios. Esta modalidade requer bastante disposição porque trabalha os músculos das pernas, glúteos e panturrilhas. 

Canyoning
Espécie de alpinismo praticado em cachoeiras por meio de cordas. Esta prática trabalha os músculos inferiores e superiores, como pernas, glúteos, panturrilhas e bíceps. 

Bóia-cross 
Descidas em grandes bóias redondas pelo leito de rios. O bóia-cross trabalha os músculos inferiores, com ênfase nos músculos superiores (braços e peitorais). 

Arvorismo
Travessia em trilhas, passarelas e redes suspensas por cordas e cabos de aço nas copas das árvores ou em estruturas especiais. A atividade trabalha o autocontrole e a superação de limites. 

Rapel
Descida com corda e equipamentos especiais de desníveis naturais ou artificiais, como rochas, paredões e pontes. Esta atividade favorece a resistência aeróbica e trabalha todos os músculos do corpo, principalmente os da parte superior. 

Tirolesa 
Travessia entre dois pontos de grande desnível por uma corda esticada entre eles. Usando equipamentos específicos, o praticante "desliza" do ponto mais alto ao mais baixo, pendurado na corda. A atividade, que pode ser realizada em locais como montanhas, vales e cachoeiras, estimula o autocontrole e a autoconfiança. 

Surf
Um dos esportes radicais mais praticados no Brasil. Nesta modalidade, o praticante fica em pé sobre uma prancha e desliza sobre as ondas. Para conseguir pegar a onda e ficar em pé na prancha é necessário ter um bom equilíbrio e bastante força nas pernas. A vantagem do surf é que ele consegue trabalhar todos os grupamentos musculares, além de desenvolver o equilíbrio e a coordenação motora. 

Windsurf 
É uma das modalidades à vela mais radicais. Nela, o praticante plaina sobre a água em uma prancha utilizando a força do vento. O windsurf é uma atividade física que desenvolve a resistência muscular. São trabalhados os músculos das pernas, braços e costas. É preciso ter cuidado. A prática inadequada pode causar dores na região lombar, por isso é importante orientação para os iniciantes. 

Bungee Jump
Nesta modalidade, o participante, preso a um cabo elástico pelos pés e as virilhas ou pelos pés e o peito, salta de uma grande altura. O esporte utiliza cordas elásticas, essenciais para a segurança e o sucesso do salto. Todas as cordas têm um tempo de vida útil de aproximadamente 1200 saltos. Depois de alcançarem este limite, são imediatamente substituídas. Testadas e aprovadas para aguentarem até 4000 kg, as cordas - em seu interior - têm uma corda de nylon em comum com capacidade até 2500 kg, com aproximadamente um metro a mais de comprimento do que a corda elástica esticada, o que torna o salto mais seguro. É, sem dúvida, um esporte para quem gosta de adrenalina. 

Paraglider 
Neste esporte, o praticante decola de uma montanha. Uma vez no ar, ele pode subir, descer e escolher novos locais de pouso. O esporte exige atenção e cautela e deve ser praticado por quem sente prazer em ficar no limite, sentir emoção, adrenalina. É importante lembrar que por ter esse lado físico e mental, a pessoa que deseja praticar o esporte tem que ter um preparo físico, força nos braços e equilíbrio emocional para lidar com as intempéries do clima e do tempo. 

Cuidados especiais
Mas apenas disposição não é o suficiente para sair se aventurando por aí. Devido ao perfil dessas práticas esportivas, algumas medidas importantes devem ser tomadas. A primeira delas é buscar uma agência de ecoturismo de sua confiança para montar um pacote que seja radical, mas também seguro. 

O praticante eventual desses esportes deve levantar o máximo de informação possível sobre a empresa que vai acompanhá-lo nessa jornada porque, infelizmente, ainda existem profissionais pouco qualificados no mercado. Além disso, é importante que ele opte, pelo menos no início, por modalidades que não exijam muito preparo físico e não ofereçam grandes riscos.

Além do cuidado com a segurança, existem algumas restrições em relação ao perfil de quem pratica essas atividades. Pessoas que apresentam problemas de saúde, como hipertensão, labirintite e doenças cardíacas, devem ser observadas com mais atenção e cuidado pelos profissionais. Mas depois de tomadas as devidas precauções, só será preciso um pouco de coragem, destreza e ousadia para aproveitar toda a adrenalina, inerente aos esportes radicais. 


Homens perdem peso mais fácil porque têm até 20% mais músculos

Massa magra é motor do corpo e ajuda maior parte das reações químicas. Na menopausa e andropausa, a testosterona cai e a gordura aumenta.

Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade. Isso porque os músculos são o motor do corpo e promovem a maior parte das reações químicas que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica.
Nas células musculares, organelas chamadas mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. Os músculos também ajudam no metabolismo basal, que é a queima do organismo em repouso, necessária para manter o funcionamento dos órgãos vitais. Quando os homens diminuem a ingestão de alimentos e fortalecem a massa magra, aumentam ainda mais esse gasto.




Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e João Eduardo Salles, a mulher concentra mais gordura no quadril, culote, bumbum, coxas, cintura e seios. Já a silhueta masculina é mais marcada na barriga.

Quando entram na menopausa, as mulheres ganham ainda mais massa gorda, que costuma se acumular no abdômen. Como o ovário para de funcionar, cai a produção de testosterona, hormônio masculino que ajuda no crescimento dos músculos.

Os homens também costumam aumentar de peso na andropausa, porque, assim como as mulheres, sofrem uma redução na produção de testosterona, adquirindo massa gorda e perdendo a magra.

O metabolismo pode ser acelerado com a atividade física, mas não é possível saber quanto tempo ele fica acima do nível, pois isso depende da intensidade do exercício.

Para aumentar o metabolismo basal e queimar calorias até dormindo, os médicos recomendaram controlar a alimentação, fazer atividade aeróbica e também musculação. Dormir bem também ajuda. Segundo Salles, quem descansa pouco e mal reduz até 36% a taxa de metabolismo basal e acaba engordando mais.

Além disso, receber leite materno na infância previne a obesidade na vida adulta, de acordo com Halpern.

Como calcular o metabolismo basal:

- 3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239
- 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239
- 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239
- 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239
P = peso corporal em kg

* Essa conta não é válida para mulheres durante o período de amamentação.

-Mulher pouco ativa (taxa basal + 20% = gasto calórico diário)
-Mulher ativa (taxa basal + 30%)
-Mulher muito ativa (taxa basal + 40%)
-Homem pouco ativo (taxa basal + 25%)
-Homem ativo (taxa basal + 35%)
-Homem muito ativo (taxa basal + 45%)

Exemplo da taxa metabólica de uma mulher de 37 anos ativa: taxa basal 1.381 calorias + 30% = 1.795 calorias.

Fonte: Portal da Educação Física

Corrida leve cansa menos do que caminhar

corrida ajudaria o músculo a produzir mais energia, o que aumentaria o nível de estamina.
Muitas vezes, quando não se tem o hábito de praticar exercícios, a escolha mais fácil para começar a se exercitar é a caminhada. Como é algo relativamente tranquilo, a pessoa pode começar a andar rápido, para ver se queima mais calorias. Mas um estudo recente mostrou que na verdade fazer um cooper leve é menos cansativo - e melhor para os músculos - do que andar depressa. Os dados são do site Daily Mail.

O motivo principal é que existe um músculo da panturrilha que funciona melhor quando se corre a 2 metros por segundo do que ao andar de forma mais brusca. Esse movimento ajudaria o músculo a produzir mais energia, o que aumentaria o nível de estamina. 

Os pesquisadores americanos estudaram pessoas em esteiras enquanto andavam ou corriam. Eles concluíram que esse músculo funciona como um câmbio de carro, ajudando o corpo a mudar de "marcha". Ele "segura" o tendão de Aquiles, fazendo com que o corpo gaste energia para esticá-lo. O tendão, por sua vez, libera energia para ajudar no movimento do pé. 

O que foi observado é que a ação de andar faz o tendão trabalhar mais, mas libera menos energia. A corrida leve alivia o trabalho do tendão, que se estica e contrai mais lentamente, mas libera mais energia.

Fonte: Portal da Educação Físca

sábado, 21 de janeiro de 2012

Treinamento Suspenso



O treinamento em suspensão é uma moderna forma de realização do treinamento funcional pela sua praticidade, por proporcionar a instabilidade tanto para membros superiores quanto inferiores, além de ser uma excelente ferramenta para o treinamento da região central do corpo, o CORE.
Ele utiliza as leis da gravidade para facilitar e/ou dificultar a execução dos exercícios.É possível trabalhar com o corpo, parcial ou totalmente suspenso na execução dos movimentos. Seu uso proporciona ganhos de força, resistência, equilíbrio, flexibilidade, reabilitação e prevenção de lesões em um mesmo treino, além de ser divertido, rápido e eficiente.


Pode ser utilizado em qualquer lugar que tenha um ponto de ancoragem firme, como em árvores, barras fixas e até na porta de sua residência.





Qual é o tamanho do seu apetite pelo sucesso?

Inspiri-se!!!!





Perguntaram ao DALAI LAMA o que mais o surpreende ainda....e ele respondeu:



“Os homens... porque perdem saúde para juntar dinheiro, depois perdem
dinheiro para recuperar a saúde. 



E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal
forma que  acabam por não viver nem o presente nem o futuro. 



E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido"



Se há algo que ninguém pode fazer por você, é cuidar de si!!

Tome essa atitude na sua vida, pegue a direção de seus caminhos!

Exercícios físicos liberam hormônio que ajuda a queimar gordura

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram descoberta que pode dar origem a novos tratamentos contra obesidade.



A descoberta de um novo hormônio pode trazer esperanças para pessoas com problemas de excesso de peso e diabetes. A substância tem a capacidade de aumentar o gasto energético e queimar mais gordura corporal durante a prática de exercícios físicos. O novo hormônio recebeu o nome de irisina, em referência à deusa grega Íris, a mensageira de Zeus, o rei dos deuses (os cientistas estão apostando mesmo no potencial do novo hormônio).

O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo cientista Bruce Spielgelman. O artigo, publicado na edição desta semana da revista científica Nature, detectou a presença de irisina no sangue de ratos e homens adultos submetidos a um período de exercícios físicos. Segundo os pesquisadores, a prática de exercícios libera uma série de proteínas. No organismo, uma dessas proteínas é transformada e resulta no novo hormônio. Ele seria o responsável por aumentar o consumo de energia corporal. 

Além de benefícios na queima de gordura, a irisina também se mostrou eficaz no controle do nível de glicose (um tipo de açúcar) no sangue. Após receberem uma injeção do novo hormônio, ratos de laboratório obesos e resistentes à produção de insulina, a substância que controla o nível de açúcar no sangue, apresentaram melhoras significativas na tolerância à glicose, e uma pequena perda de peso. 

Os resultados demonstram que a irisina é um possível aliado no combate à obesidade e ao diabetes. Ainda não se sabe se um tratamento com o novo hormônio em longo prazo ou em maiores doses levaria à grande perda de peso. Os pesquisadores estimam que, no futuro, pode surgir um remédio a base da irisina. Por enquanto, ainda vale a boa e velha recomendação: pratique exercícios físicos. 

Fonte: Revista Epoca